Objetivo do Blog

Este Blog foi criado para que possa haver uma socialização entre os professores que estão participando do curso Artigo de Opinião.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Avaliação final do curso

Chegamos ao final do curso sobre Artigo de Opinião, que foi bastante interessante e proveitoso, pois através dele adquirimos muita experiência e conhecimento.
Por meio do curso também ganhamos experiência com a tecnologia, ao criarmos o blog e postarmos as tarefas aprendemos algo diferente.
O curso foi muito bom e valeu a pena termos participado.
Retirado da revista Olimpíada de Língua Portuguesa, Escrevendo o Futuro. Manual do Professor

A pirataria no Brasil

Consumir produtos piratas deve ser considerado tão grave quanto comercializa-los?
A pirataria no Brasil vem aumentando muito e se tornando um meio de sobrevivência para vários autônomos que reproduzem cópias de CDs e DVDs.
         A comercialização destes produtos é muito ampla e rentável por se tratar de produtos vendidos por um quarto do preço e com qualidade razoável. Só que o fato de comercializar ou fabricar estes produtos é crime contra os direitos autorais de quem os produziu. Pessoas honestas que lutam para conseguir seu sustento acabam sendo prejudicadas, é o caso das gravadoras que não conseguem comercializar seus produtos originais e acabam falindo antes mesmo de começar.
Uma solução que talvez fosse viável para o comércio de produtos originais seria o barateamento dos mesmos, assim facilitaria o acesso de compra para todas as classes sociais de nosso país, prejudicando a máfia da pirataria.  

Lilian
Questão polêmica:
Restringir a propaganda de bebidas alcoólicas diminui o consumo?
Vários povos produzem e consomem bebidas alcoólicas há centenas de anos, mas o excesso de consumo sempre foi motivo de preocupação e de crítica. No Brasil, a primeira lei  a regulamentar a publicidade  sobre bebidas alcoólicas é de 1996. Depois dessa lei a propaganda desse tipo de produto na televisão com de 13% de teor alcoólico, com exceção do vinho e da cerveja, só pode ser feita entre 21h00 e 6h00.
Argumentos
SIM
NÃO
Autoridade
     As pesquisas sobre a relação de publicidade de bebidas alcoólicas e o consumo juvenil indicam que as campanhas se estruturam para associar o álcool a dois grandes desejos dos jovens: prestígio social e sexual.
Fonte: Ivan Souza, psicólogo especializado em estudos de prevenção ao uso de álcool e de outras drogas.
      O álcool é uma droga depressora do sistema nervoso central. Quem o usa em excesso procura resolver problemas pessoais, independentemente das propagandas veiculadas pelas mídias.
Fonte: Regina Helena, médica do Hospital Geral.
Evidência
    As pesquisas demonstram que crianças expostas à propaganda de bebidas alcoólicas iniciam o consumo mais cedo.
Fonte: Jornal O Brasil e o Mundo
A proibição da propaganda de bebidas alcoólicas não é a solução. Diversas pesquisas demonstram que em países onde o consumo de álcool foi restringido a corrupção aumentou, com a produção e o comércio ilegal de bebidas.
Fonte: Jornal Papel Paulista
Comparação
       Estudos comprovaram que em países que restringiram          a publicidade de bebidas o consumo entre os jovens diminuiu.
Fonte Ângela Garcia, jornalista.
Proibir a propaganda de bebidas não evita o consumo. A proibição da propaganda de cigarros não fez com que se diminuísse o número de fumantes.
Fonte: Nelson Pinheiros, publicitário.
Exemplificação
Em regiões em que a propaganda de bebidas alcoólicas é liberada o consumo de álcool entre os jovens cresceu progressivamente até chegar a 50m drinques mensais aos 25 anos.
Fonte: Jornal O Brasil e o Mundo
Há quarenta anos, por exemplo, a força da publicidade na vida dos indivíduos era bem menor, nem por isso as pessoas bebiam ou fumavam menos.
Fonte: Eugênio Del Bosco, médico.
Princípio
Uma das tarefas do governo é controlar as mídias, pois seus conteúdos estão cada vez piores. Isso inclui a veiculação de propagandas.
Fonte: Beatriz Costa, professora de ensino médio.
O governo não pode determinar o que os cidadãos vão comer ou beber. Restringir a propaganda de bebida alcoólica é interferir no livre-arbítrio do indivíduo.
Fonte: Pedro Paulo, estudante de jornalismo.
Causa e Consequência
Se há incentivo ao consumo, é claro que ele aumenta. Se não fosse assim, por que as empresas investiram tanto em publicidade dos mais diversos artigos? Com as bebidas acontece a mesma coisa.
Fonte: Luis Eulálio, especialista em psicologia comportamental.
Anunciar cerveja e cigarro é um direito. Se é permitido vender, então é permitido anunciar.
Fonte: Andréa Estevão, publicitária.


Retirado da revista Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. Manual do Professor.

Propaganda de bebidas alcoólicas: certo ou errado?

A propaganda influencia o jovem a consumir bebidas alcoólicas?
Por se tratar de um veículo de grande influência entre as pessoas chega-se a dizer que a “propaganda é a alma do negócio”, no entanto, a mídia influencia sim na comercialização de qualquer produto, inclusive o da bebida alcoólica, mas não em seu consumo.
A proibição da propaganda de bebidas alcoólicas não é a solução para diminuir o consumo da mesma, pois em países onde o consumo de álcool foi restringido a corrupção aumentou com a produção e o comércio ilegal de bebidas.
Penso que medidas de incentivo e sócio educacionais seriam as melhores soluções para diminuir o alcoolismo, pois antes de proibir é preciso instruir e educar o jovem para o consumo consciente.
Muitos acreditam que o alcoolismo entre os jovens é influenciado pela mídia, ou seja, se restringissem a publicidade de bebidas o consumo diminuiria, entretanto isto soa como uma inverdade, pois as bebidas alcoólicas eram produzidas e consumidas por povos há centenas de anos, bem antes de existir a tecnologia e a mídia.
Está claro que o consumo desenfreado de bebidas alcoólicas que estamos vivendo é decorrente da própria sociedade onde vivemos, muitos jovens são incentivados a beber pelos próprios pais ou amigos mascarados. Portanto restringir as propagandas não diminuirá o consumo.


                                                                         Miriam

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Questão polêmica: A política de cotas é uma boa resposta às desigualdades sociais relacionadas às minorias étnicas?

Tese: A falta de oportunidades sofrida pelos negros no passado tem sido compensada pela política de cotas, mas tal política não é uma boa resposta às desigualdades sociais relacionadas às minorias étnicas,
Argumento de princípio: pois essa é uma forma de discriminação por comprovar a incapacidade de uma raça, portanto tal medida é contraditória aos princípios éticos e morais pregados pela educação.

Do que o cidadão precisa?

     "Em artigo recente publicado no site Fazendo Média, Gustavo Barreto defende o Vale-Cultura". Entretanto isso não passa de apenas mais uma emenda onde os únicos beneficiados serão os ministros, pois essa quantia ilusória é totalmente risória, assim como bolsa família, auxílio alimentação, renda cidadã etc.
     As necessidades do povo brasileiro vai além disso e esses benefícios que se tornam lei não resolverá o problema cultural e social no Brasil. Seria mais justo que criassem mais oporotunidades de trabalho, melhoria nos transportes públicos, na educação, na saúde e salários dignos de um cidadão, para que ele tivesse opção de frequentar espaços culturais por vontade própria e não por obrigação, com condições financeiras para isso sabendo que esse dinheiro investido em cultura não iria lhe fazer falta mais tarde.
     Só assim a desigualdade seria sanada e não haveria tanta distinção de classes sociais e culturais.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Corrupção cultural ou organizada?

         Precisamos evitar que a necessária indignação com as microcorrupções “culturais” nos leve a ignorar a grande corrupção.
FICAMOS MUITO atentos, nos últimos anos, a um tipo de corrupção que é muito frequente em nossa sociedade: o pequeno ato, que muitos praticam, de pedir um favor, corromper um guarda ou, mesmo, violar a lei e o bem comum para obter uma vantagem pessoal. Foi e é importante prestar atenção a essa responsabilidade que temos, quase todos, pela corrupção política -por sinal, praticada por gente eleita por nós.
Esclareço que, por corrupção, não entendo sua definição legal, mas ética. Corrupção é o que existe de mais antirrepublicano, isto é, mais contrário ao bem comum e à coisa pública. Por isso, pertence à mesma família que trafegar pelo acostamento, furar a fila, passar na frente dos outros. Às vezes é proibida por lei, outras, não.
Mas, aqui, o que conta é seu lado ético, não legal. Deputados brasileiros e britânicos fizeram despesas legais, mas não éticas. É desse universo que trato. O problema é que a corrupção “cultural”, pequena, disseminada -que mencionei acima- não é a única que existe. Aliás, sua existência nos poderes públicos tem sido devassada por inúmeras iniciativas da sociedade, do Ministério Público, da Controladoria Geral da União (órgão do Executivo) e do Tribunal de Contas da União (que serve ao Legislativo).
Chamei-a de “corrupção cultural” pois expressa uma cultura forte em nosso país, que é a busca do privilégio pessoal somada a uma relação com o outro permeada pelo favor. É, sim, antirrepublicana. Dissolve ou impede a criação de laços importantes. Mas não faz sistema, não faz estrutura.
Porque há outra corrupção que, essa, sim, organiza-se sob a forma de complô para pilhar os cofres públicos -e mal deixa rastros. A corrupção “cultural” é visível para qualquer um. Suas pegadas são evidentes. Bastou colocar as contas do governo na internet para saltarem aos olhos vários gastos indevidos, os quais a mídia apontou no ano passado.
Mas nem a tapioca de R$ 8 de um ministro nem o apartamento de um reitor -gastos não republicanos- montam um complô. Não fazem parte de um sistema que vise a desviar vultosas somas dos cofres públicos. Quem desvia essas grandes somas não aparece, a não ser depois de investigações demoradas, que requerem talentos bem aprimorados -da polícia, de auditores de crimes financeiros ou mesmo de jornalistas muito especializados.
O problema é que, ao darmos tanta atenção ao que é fácil de enxergar (a corrupção “cultural”), acabamos esquecendo a enorme dimensão da corrupção estrutural, estruturada ou, como eu a chamaria, organizada.
Ora, podemos ter certeza de uma coisa: um grande corrupto não usa cartão corporativo nem gasta dinheiro da Câmara com a faxineira. Para que vai se expor com migalhas? Ele ataca somas enormes. E só pode ser pego com dificuldade.
Se lembrarmos que Al Capone acabou na cadeia por ter fraudado o Imposto de Renda, crime bem menor do que as chacinas que promoveu, é de imaginar que um megacorrupto tome cuidado com suas contas, com os detalhes que possam levá-lo à cadeia -e trate de esconder bem os caminhos que levam a seus negócios.
Penso que devemos combater os dois tipos de corrupção. A corrupção enquanto cultura nos desmoraliza como povo. Ela nos torna “blasé”. Faz-nos perder o empenho em cultivar valores éticos. Porque a república é o regime por excelência da ética na política: aquele que educa as pessoas para que prefiram o bem geral à vantagem individual. Daí a importância dos exemplos, altamente pedagógicos.
Valorizar o laço social exige o fim da corrupção cultural, e isso só se consegue pela educação. Temos de fazer que as novas gerações sintam pela corrupção a mesma ojeriza que uma formação ética nos faz sentir pelo crime em geral.
Mas falar só na corrupção cultural acaba nos indignando com o pequeno criminoso e poupando o macrocorrupto. Mesmo uma sociedade como a norte-americana, em que corromper o fiscal da prefeitura é bem mais raro, teve há pouco um governo cujo vice-presidente favoreceu, antieticamente, uma empresa de suas relações na ocupação do Iraque.
A corrupção secreta e organizada não é privilégio de país pobre, “atrasado”. Porém, se pensarmos que corrupção mata -porque desvia dinheiro de hospitais, de escolas, da segurança-, então a mais homicida é a corrupção estruturada. Precisamos evitar que a necessária indignação com as microcorrupções “culturais” nos leve a ignorar a grande corrupção. É mais difícil de descobrir. Mas é ela que mata mais gente.
*Artigo de Renato Janine Ribeiro, 59, professor titular de Ética e Filosofia Política do Departamento de Filosofia da USP. É autor, entre outras obras, de “República” (coleção Folha Explica, Publifolha).

Controlar a natalidade é preciso.

     O aumento desenfreado da população vêm afetando a economia mundial, um exemplo vivo desse fato acontece no Brasil, mas propriamente na cidade de São Paulo, onde o número de pessoas é maior que o espaço físico.
     Uma das soluções para esse problema que tanto afeta nossa economia é o controle da natalidade, um replanejamento diminuiria o número de pessoas e consequentemente a miséria, aliviando também o mercado de trabalho, a saúde pública e a educação.
     Controvérsias surgem a todo momento, onde pessoas alegam que medidas como esta seria invasão de privacidade, pois vivemos em uma democracia.
     Só que a exemplo disso temos o Japão, que durante anos o controle de natalidade vigorou com sucesso, fazendo do país a primeira potência na economia mundial.

Comentário crítico sobre o debate.

     O debate ocorrido no dia 05/11/2011 entre os professores cujo tema era "ENEM deve ou não acabar?" foi muito bom, apesar de que algumas pessoas se empolgaram tanto que acabaram desobedecendo algumas regras, mas mesmo assim ambos os grupos defenderam seus argumentos expuseram suas opiniões com clareza. Foi uma atividade que além de divertida ocorreu troca de informações entre os participantes, facilitando assim na escrita do artigo de opinão.
     Através desta atividade nós podemos perceber que antes de pedir para os alunos fazerem um Artigo de opinião sobre uma questão polêmica, devemos fazer um debate em sala que irá fazer toda a diferença para a escrita do mesmo.

Avaliação dos dois primeiros encontros do curso.

     O curso está sendo muito interessante e proveitoso, pois através dele estamos adquirindo mais conhecimento sobre um assunto muito utilizado por nós professores em nosso dia a dia, que é o artigo de opinião, facilitando nossa pratica pedagógica.
     O mesmo também nos propicia a socialização entre nós professores que se faz muito necessário, ou seja, a troca de experiência entre os colegas faz com que muitas dúvidas sejam sanadas.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Cérebro de macaco "sociável" é mais desenvolvido mostra estudo

O cérebro do macaco se desenvolve mais conforme a quantidade de outros macacos que habitam a mesma jaula. Foi o que concluiu um estudo da Universidade de Oxford que analisou o cérebro de 23 macacos rhesus (Macaca mulatta) colocados em ambientes de um a sete indivíduos. A comparação das imagens de ressonância magnética do cérebro dos animais mostrou que viver em grandes grupos provoca o aumento de massa cinzenta em áreas do cérebro associadas à sociabilidade.
No estudo, cada macaco foi submetido a exame de ressonância magnética após passar por um período de 15 meses em grupo. Os pesquisadores também compararam a dominância destes macacos no grupo com a estrutura cerebral.
“Na análise encontramos relação entre o volume de massa cinzenta em áreas do cérebro com dominância deste animal no grupo e também no ranking de sociabilidade. O que sugere que as mudanças a que tivemos acesso tiveram implicações no sucesso dos animais no contexto social”, disse Jerome Sallet, autor do estudo publicado nesta quinta-feira no periódico científico Science.
O estudo ajuda a responder uma antiga questão. Cientistas ainda não tinham conseguido estabelecer se era a estrutura do cérebro que influenciava na capacidade de sociabilidade, ou se viver em ambientes mais sociais alteram a estrutura cerebral.
Estudos anteriores já haviam mostrado que havia correlação entre a variação na estrutura do cérebro humano e o tamanho da rede social de cada indivíduo. “Nos seres humanos, é difícil identificar algo mais que uma correlação”, diz Lisa Barrett, neurocientista da Universidade Northeastern, em uma análise ao estudo. Barrett afirma que “o estudo claramente mostra mudanças na massa cinzenta em resposta à experiência”, disse. (Fonte: Portal iG)
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Da indiferença à violência

     Pelo fato de ser gago, um aluno de nove anos sofreu violência física dentro de uma escola estadual.
     O fato noticiado por um jornal da cidade de Ribeirão Preto causou muita polêmica entre os pais dos alunos desta escola. Muitos ficaram receiosos quanto à segurança dos filhos dentro da unidade escolar.
     A violência entre os jovens vem aumentando de maneira assustadora devido a banalização da violência tanto física, quanto moral e psicológica.
     Os agressores agem contra o que pensam ser diferente, sem imposição de limites por parte da sociedade que muitas vezes camuflam os fatos sem dar a importância devida.
     O fato do menino ter sido espancado na escola, só mostra a fragilidade da sociedade como um todo. A falta de interesse por parte dos responsáveis faz com que esse tipo de atitude só venha a aumentar.
     A socialização e a instrução é a solução para a grande parte deste problema, tudo parte da educação familiar e escolar, pois é por meio destas que formamos melhores cidadãos para viverem em sociedade.

Café na avenida: certo ou errado?